A dor crônica é um desafio que afeta milhões de pessoas e sua qualidade de vida.
Quando tratamentos convencionais como medicamentos e fisioterapia não proporcionam alívio suficiente, o neuroestimulador medular surge como uma alternativa promissora.
Entenda mais como esse dispositivo funciona, suas indicações, os benefícios e riscos envolvidos no tratamento.
O que é o neuroestimulador medular?
O neuroestimulador medular é um dispositivo implantado que envia sinais elétricos à medula espinhal para controlar a dor crônica.
Funciona como uma “corrente elétrica” entregue diretamente na coluna que altera a maneira como o cérebro percebe a dor.
Este tratamento é frequentemente utilizado quando outras formas de alívio da dor, como medicamentos ou fisioterapia, não são eficazes.
Para pacientes em Curitiba e em outras regiões do Brasil, o neuroestimulador medular pode ser uma solução eficaz para a dor crônica que não responde a tratamentos convencionais.
Indicações para o uso do neuroestimulador medular
O implante de neuroestimulador medular é indicado para pacientes com dor crônica que não responderam adequadamente a tratamentos convencionais.
Algumas das condições mais comuns tratadas com este dispositivo incluem:
- dor lombar crônica;
- dor neuropática;
- síndrome de dor regional complexa (SDRC);
- dor radicular após cirurgia de coluna.
Quem é um candidato ideal?
Os candidatos ideais para o neuroestimulador medular são aqueles que, após uma avaliação médica completa, são considerados bons respondentes ao teste de estimulação antes do implante permanente.
Este teste ajuda a determinar se o dispositivo aliviará adequadamente a dor.
Preparação para o implante do neuroestimulador medular em Curitiba
A preparação para o implante de um neuroestimulador medular envolve várias etapas críticas para garantir que o paciente esteja pronto para a cirurgia e maximizar as chances de sucesso do tratamento.
Em Curitiba, clínicas especializadas, como a nossa, oferecem uma abordagem abrangente para preparar os pacientes para o procedimento.
Consultas médicas
Aqui, são feitas avaliações com especialistas em dor e neurocirurgia em Curitiba, além de uma discussão detalhada sobre o histórico médico e expectativas do tratamento.
Exames pré-operatórios
Depois disso, são realizados exames de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), disponíveis em centros médicos avançados.
Testes de laboratório para avaliar a saúde geral.
Teste de estimulação temporária
Antes de um implante permanente, um teste temporário é realizado para avaliar a eficácia do neuroestimulador.
Se o teste for bem-sucedido, o paciente pode proceder ao implante permanente.
Como é realizado o implante do neuroestimulador medular?
O procedimento para o implante de um neuroestimulador medular é geralmente realizado em ambiente hospitalar e envolve várias etapas.
Em Curitiba, hospitais e clínicas equipados com tecnologia de ponta garantem um procedimento seguro e eficaz. Nesse caso, ele segue a seguinte ordem:
Anestesia
O paciente recebe anestesia geral ou local, dependendo da extensão do procedimento.
Posicionamento dos eletrodos
Depois disso, eletrodos são inseridos ao longo da medula espinhal por uma pequena incisão nas costas.
Estes eletrodos são, então, conectados a um gerador de impulsos elétricos, que será implantado sob a pele, geralmente perto da região abdominal ou glútea.
Testes intraoperatórios
Durante a cirurgia, a posição dos eletrodos é testada para garantir que os sinais elétricos estejam atingindo as áreas corretas.
Fechamento e recuperação
Após a colocação dos eletrodos e do gerador, as incisões são fechadas e o paciente é monitorado em uma sala de recuperação.
Cuidados pós-operatórios e recuperação em Curitiba
Após o implante do neuroestimulador medular, é crucial seguir uma série de cuidados pós-operatórios para garantir uma recuperação suave e eficaz.
Em Curitiba, os pacientes têm acesso a uma rede de suporte para monitorar a recuperação e ajustar o tratamento conforme necessário. Assim, é realizado o seguinte passo a passo:
Monitoramento inicial
Nas primeiras horas após a cirurgia, o paciente será monitorado para garantir que não haja complicações imediatas.
Gerenciamento da dor pós-operatória
Medicações analgésicas podem ser prescritas para controlar a dor nas áreas da incisão.
Atividades físicas
Recomenda-se evitar atividades físicas intensas nas primeiras semanas após a cirurgia, assim como movimentos bruscos ou levantamento de peso porque podem deslocar os eletrodos.
Ajustes do dispositivo
Visitas de acompanhamento são necessárias para ajustar a programação do neuroestimulador e garantir que ele está funcionando de maneira otimizada.
Benefícios e riscos do implante de neuroestimulador medular
Como qualquer procedimento médico, o implante de um neuroestimulador medular oferece uma série de benefícios, mas também possui riscos que devem ser considerados.
Os pacientes em Curitiba e outras regiões devem ser informados sobre esses aspectos antes de tomar uma decisão.
Benefícios
- alívio sustentado da dor: muitos pacientes experimentam uma redução significativa da dor, melhorando sua qualidade de vida;
- redução do uso de medicamentos: o implante pode diminuir a necessidade de analgésicos, especialmente opioides;
- melhora na mobilidade: pacientes frequentemente relatam melhorias na função física e na capacidade de realizar atividades diárias.
Riscos
- infecção: como qualquer cirurgia, há o risco de infecção no local do implante;
- deslocamento dos eletrodos: os eletrodos podem se mover, o que pode reduzir a eficácia da estimulação;
- reações alérgicas: em raros casos, podem ocorrer reações aos materiais do dispositivo.
Perguntas frequentes sobre neuroestimulador medular
O implante de neuroestimulador medular é doloroso?
O procedimento é geralmente bem tolerado com anestesia adequada. A dor pós-operatória é manejável com medicação.
Quanto tempo dura a recuperação?
A recuperação completa pode levar de algumas semanas a alguns meses, dependendo da complexidade do procedimento e da saúde geral do paciente.
O neuroestimulador medular é visível?
O gerador é implantado sob a pele e não é visível externamente. Pequenas protuberâncias podem ser sentidas ao toque.
Preciso de ajustes frequentes no dispositivo?
Ajustes periódicos podem ser necessários para otimizar o alívio da dor, especialmente nos primeiros meses após o implante.
O que acontece se o dispositivo parar de funcionar?
O neuroestimulador pode ser reparado ou substituído se houver problemas técnicos.